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Movimento sindical se une contra a reforma da Previdência


Estratégia de ação não é consensual. Enquanto a CUT não quer nem discutir o teor da proposta de emenda constitucional encaminhada pelo governo ao Congresso, outras entidades se dispõem a sugerir ao Legislativo mudanças em pontos específicos

 

Embora os parlamentares ainda estejam em recesso, o movimento sindical continua na ativa e já tem uma agenda conjunta para derrubar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287, que trata da reforma da Previdência. Mobilizações, seminários e atos públicos estão marcados para fevereiro e março. Embora todas as centrais concordem que, do jeito que está, a reforma é inaceitável, há divergências sobre a estratégia de luta. Enquanto a Central Única dos Trabalhadores (CUT) se nega a negociar os termos da PEC, por considerar que ela já nasceu errada, outras entidades, como a Força Sindical, cogitam sugerir emendas ao Legislativo.

Para a economista Patrícia Pelatieri, coordenadora de Pesquisas e Tecnologias do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a proposta do governo é “tão cheia de problemas” que seria melhor derrubá-la e começar uma nova negociação antes de encaminhar algo para o Legislativo. Sem a menor intenção de negociar com o governo, a CUT concorda com essa visão e se posiciona “contra a reforma como um todo”. Segundo o secretário de Finanças da central, Quintino Severo, não há nenhum ponto favorável na PEC, o que significa que apresentar uma contraproposta seria “discutir em cima de nada”. Já a Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) não descarta a possibilidade de propor emendas ao Congresso. “Realmente, não tem mais como negociar com o governo. O jeito é debater com os deputados”, afirmou o secretário da Previdência, Aposentados e Pensionistas da CTB, Pascoal Carneiro. Segundo Patrícia, do Dieese, as centrais, em geral, admitem a necessidade de aprimorar as regras previdenciárias, o problema é como isso tem sido proposto. “Ninguém nega que tem ocorrido uma mudança demográfica, mas deve haver um processo longo e tranquilo de discussão para desenhar a melhor maneira de lidar com isso”, disse a economista

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